Orgulho de ser Pottermaníaca

Eu terei orgulho de dizer aos meus filhos que o meu conto preferido não era “A Bela Adormecida” nem “Cinderela”, era “A Fonte da sorte”, que não foi escrito por um escritor trouxa antigo, mas por um escritor bruxo chamado Beedle, o Bardo, que viveu pelo século XV e que gostava de trouxas, considerando-os mais ignorantes do que malévolos. E mais uma vez me incharei de orgulho em dizer que a mãe deles não é uma pessoa comum, só mais uma trouxa no mundo. A mãe deles possui grande conhecimento bruxo, tanto que nem chega a ser totalmente trouxa. E quando eu lhes apresentar o universo de Harry Potter, abrirei um grande sorriso e direi: Quem quer ter aulas de magia depois de fazer os deveres de casa e jantar?

É. Não tenho dúvidas de que eles vão amar Harry Potter como a mãe aqui, e acho que ficarão muito felizes por eu poder lhes ensinar tudo o que sei, e levar a sério o que, para qualquer mãe trouxa, seria só mais uma bricandeira idiota. Ensinarei a eles os feitiços, a história da magia, as poções, herbologia e trato das criaturas mágicas. Não deixarei de lado a Astronomia, a Adivinhação, a Transfiguração e a Defesa Contra as Artes das Trevas. Mas acima de tudo, lhes ensinarei as principais lições que vários personagens que estarão no meu coração para sempre me ensinaram. Lições que servirão para a minha vida e para a vida de meus filhos. Lições, inclusive, de meu eterno mestre e meu professor favorito: Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore.

Não sei como é ter uma mãe semi-bruxa, mas acho que meus filhos irão gostar que eu seja assim. Eu gostaria.

Sabrina Braga.