Bom, resolvi falar sobre a perseguição e execução de bruxos no século XV. Vamos lá:
No início do século XV, a perseguição de bruxos se intensificava por toda a Europa. Muitos na comunidade mágica achavam, com toda a razão, que se oferecer para lançar um feitiço no porco doente do vizinho trouxa equivalia a se oferecer para buscar lenha para a sua pira¹. “Que os trouxas de arranjem sozinhos!”, bradavam os bruxos ao mesmo tempo em que se afastavam cada vez mais dos seus irmãos não-mágicos, um movimento que culminou no Código de Defesa Internacional de Sigilo em Magia, em 1689, data em que os bruxos entraram por livre e espontânea vontade na clandestinidade.
¹ É verdade que os bruxos e bruxas legítimos tinham razoável experiência em escapar da fogueira, do cepo e da forca. Contudo, ocorreram de fato numerosas mortes: Sir Nicholas de Mimsy-Porpington (em vida, um bruxo na corte real e, na morte, o fantasma da Torre da Grifinória) teve sua varinha confiscada antes de ser trancado em uma masmorra, e assim ficou impedido de usar magia para fugir à sua execução; e as famílias bruxas eram particularmente sujeitas a perder membros mais jovens, cuja inabilidade para controlar seus poderes mágicos os tornava vulneráveis aos caçadores de bruxos.
Uma famosa francesa, Lisette de Lapin, foi condenada por feitiçaria em paris, em 1422. Para assombro dos seus carcereiros trouxas, que mais tarde foram julgados por ajudar a bruxa a escapar, Lisette sumiu de sua cela prisional na véspera de sua execução. Embroa nunca se tenha provado que Lisette fosse um animago que conseguiu se espremer entre as grades da janela de sua cela, subsequentemente, um grande coelho branco foi avistado atravessando o Canal da Mancha em um caldeirão equipado com uma vela, e um coelho semelhante tornou-se mais tarde conselheiro de confiança na corte de rei Henrique VI( o que pode ter contribuído para a reputação de instabilidade mental daquele rei trouxa).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos o comentário!