Trechos de Harry e Seus Fãs

Neste trecho eu conheci Rosamund.

"No pequeno grupo de adultos em que Harry Potter encontrou sua primeira e mais influente base de fãs, Rosamund ocupa o papel de chefe de torcida. Todo mundo envolvido atualmente e lembra de seu fervor pelo livro e da maneira como ajudou a levar a Bloomsbury a pensar em Harry como sendo especial e, como tal, uma verdadeira prenda. Se a melhor coisa que pode acontecer com um livro antes dele ser publicado é que seus próprios editores fiquem entusiasmados com ele, pode-se dar graças a Rosamund por ter feito a primeira campanha de marketing de Harry Potter. Ela acabara de conseguir um emprego no marketing da Bloomsbury quando Barry lhe entregou o manuscrito da Pedra Filosofal. Barry disse a ela que era "um pouquinho especial". Rosamund logo consideraria aquilo como uma descrição pobre: ela leu o livro em uma noite e se apaixonou perdidamente por ele, dizendo que era a coisa mais divertida que tinha lido na vida, e se descobriu encostando as pessoas na parede durante jantares e festas enquanto lhes contava detalhes do livro."

Neste trecho eu descobri sobre a divisão na lista dos livros mais vendidos do New York Times. J.K.Rowling e os editores não gostaram da divisão.

"- Creio que a decisão foi tomada não porque eles achassem que deveria haver uma lista de livros infantis ou uma lista de livros para adultos, mas porque achavam que Harry não deveria encabeçar a lista global de livros de ficção.

Mesmo assim ela suspirou e recordou:

- Tivemos nosso dia de vitória. Eu vivi meu dia de estar no primeiro, segundo, terceiro e quarto lugares da lista do New York Times.

E se a divisão da lista tiver ajudado a literatura infantil de maneira geral?

- Se isso for verdade, é ótimo. Se isso for verdade, fico satisfeita, e gostaria de retirar meu comentário anterior! - Ela dá uma gargalhada.

-Mas se não for, fico fula da vida!"

E aqui, fiquei sabendo como foi o término da Pedra Filosofal.

"E com certeza não era "apenas mais um livro" para Jo Rowling, que acabou por escrevê-lo por volta do princípio de agosto de 1995, deitada de bruços em seu modsto apartamento em Leith, enquanto sua filha dormia. Ela o tinha escrito a mão e garatujou a palavra Fim no final da página. Mesmo hoje ela reencena o momento como se estivesse perfeitamente preservado em sua memória: os olhos correndo de um lado para outro revendo as palavras finais do manuscrito completo, o cabelo quase uma cortina fechada ao redor do seu rosto, as mãos imobilizadas no ar como se qualquer movimento pudesse levar tudo aquilo embora.

Eu acabei. Eu acabei meu livro, pensou.

Então se levantou e abriu as cortinas para descobrir que a noite tinha caído enquanto escrevia. E justamente como no primeiro capítulo de seu primeiro livro - o capítulo de abertura da série que logo se ornaria um fenômeno, um capítulo de abertura que se refletiria no mundo, no qual todo mundo estava falando sobre Harry Potter, o Menino-Que-Sobreviveu -, ela viu um gato tigrado sentado no muro de tijolos do jardim olhando direto para ela.

- Boa noite, professora McGonagall - disse ela.