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"Você não é mal, Harry. Você é um menino bom a quem coisas ruins aconteceram." Sirius

terça-feira, setembro 27

Como "Harry Potter" chegou em Daniel Radcliffe

Um vídeo foi divulgado, e esse estará na edição de Relíquias da Morte: Parte 2 (17 de novembro no Brasil), onde Daniel Radcliffe e J. K. Rowling discutem como o papel principal chegou em Daniel.



 Daniel Radcliffe: Ok, então eu pensei, pra começarmos do começo... o quão envolvida você esteve no processo de seleção dos atores e o quanto eu devo lhe agradecer? Você se lembra de trabalhar nisso com o Chris? 


 JK Rowling: Eu estive envolvida. Não ao ponto de ir às audições, mas eles me mantinham realmente muito informada. Como você sabe, nós encontramos Rupert e Emma e eles eram perfeitos e isso já estava decidido. Mas nós ainda não tínhamos conseguido te encontrar. Bem, você diz como você foi encontrado, porque foi fantástico, mesmo.


 Daniel: Bem, foi um tipo de momento bizarro. Originalmente, o que aconteceu foi que David Heyman, o produtor, conhecia meu pai porque meu pai tinha sido um agente literário, e meu pai tinha trabalhado com a mãe de David. Então David pediu ao meu pai se eu faria uma audição. E o trato inicial quee ouvimos era que seriam seis filmes e que seriam feitos na América. 


 Rowling: Seria feito na América? Ninguém nunca me disse isso.


 Daniel: Bem, talvez o que tenha mudado foi que você provavelmente bateu o pé em algum momento ou eles pensaram "Jo não concordaria com isso". 


Rowling: Yeah, eles me conhecem bem.


 Daniel: O que é bom, pra ser honesto. Não teria sido bom. Mas eu não sou alguém que particularmente acredita em destino e todas essas coisas, mas meus pais acreditam. Então a última gota foi o fato de eu ter ido ao teatro para ver uma produção de 'Stones in His Pockets' e aconteceu que David Heyman e Steve Kloves, que adaptou seis dos sete livros, estavam sentados na fila da frente. 


 Rowling: Dá pra acreditar nisso? 


 Daniel: Eu sei, e eu sentei lá o tempo todo pensando "Por que esse homem..." 


 Rowling: "?está me olhando? Isso é muito assustador?"


 Daniel: Foi muito assustador. 


 Rowling: "Eu preciso ligar para alguém." 


 Daniel: Foi muito esquisito. E eu me lembro que no intervalo ambos meu pai e minha mãe pareciam muito tensos com algo. Mas, sabe, como uma criança que está sendo mantida longe dos acontecimentos para o seu próprio bem. Eu me lembro que subimos as escadas e saímos do teatro e então nos escondemos atrás de um pilar. Eu pareço me lembrar de uma noção absurda de que David Heyman e Steve Kloves nos perseguiriam. 


 Rowling: "Nós vamos atacar. E fazê-lo ser um ator mirim." 


 Daniel: Então houve algum debate se voltaríamos para a segunda parte [da peça], mas eu estavam realmente gostando da peça. 


 Rowling: Mesmo? Eles foram tão...? 


 Daniel: Yeah, e então voltamos para dentro. E no próximo dia minha mãe e meu pai estavam todos "Oh, bem, talvez os deuses estejam tentando nos dizer algo." 


 Rowling: Mas houve muitas coincidências estranhas.  


Daniel: Sim. 


 Rowling: E então eles me ligaram e disseram "Achamos que o encontramos". E então a primeira vez que eu lhe vi foi na tela, em minha sala de estar, em casa. 


 Daniel: Mesmo? 


 Rowling: Yeah, eles me enviaram um vídeo seu. A coisa curiosa é - e eu sou como você, eu não acredito em destino... 


 Daniel: O que é interessante, porque aparece muito nos livros. 


 Rowling: Yeah, absolutamente. Eu acho que você faz o próprio destino. Então eu lhe vi naquela audição gravada e eu não sei se alguma vez já lhe disse que a achei incrivelmente tocante. 


Daniel: Muito obrigado. 


 Rowling: Foi incrivelmente tocante. Naquele ponto, eu não tinha um filho. Eu telefonei pro David e disse "Ele é ótimo. Ele é fantástico." E eu disse pro David que era como assistir ao meu próprio filho na tela. Porque, depois de tudo, Harry parece o fantasma desse filho que eu tive na minha vida.

Entrevista traduzida tirada do Beco Diagonal.

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