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"Você não é mal, Harry. Você é um menino bom a quem coisas ruins aconteceram." Sirius

quarta-feira, julho 13

Primeira Aula de História da Magia



Olá, gente! Bom, como foi decidido por uma votação entre vocês que a próxima matéria seria História da Magia, eu peguei meu exemplar de Os Contos de Beedle o Bardo, que contém anotações e comentários do professor Dumbledore que revelam muito sobre a história da magia. As primeiras aulas terão seu conteúdo tirado dos Contos de Beedle, o resto eu ainda vou ver onde posso achar as partes que eu não sei. Eu aprendo dando as aulas. Falo o que sei e pesquiso o que não sei. Para essa primeira aula eu achei interessante que começássemos estudando sobre Beedle, o Bardo. Há muita coisa sobre ele e seus contos, e este post ficará grande, porém muito interessante, vale a pena ler com calma. Lembrando que os contos foram postados aqui no blog, e são posts mais antigos. Estou postando hoje porque amanhã ficarei o dia todo no shopping para a pré-estreia! 

Os Contos de Beedle, o Bardo é uma coletânea de histórias populares para jovens bruxos e bruxas, contadas há séculos à hora de dormir, daí serem o “Caldeirão Saltitante” e a “Fonte da Sorte” tão conhecidas pelos bruxos quanto “A gata Borralheira” e “A Bela Adormecida” são dos trouxas.
As histórias de Beedle se assemelham aos contos de fadas trouxas sob muitos aspectos; por exemplo, a virtude é normalmente premiada e o vício castigado. Apresentam, porém, uma diferença evidente. Nos contos de fadas trouxas, é comum a magia estar na raiz dos problemas do herói ou da heroína – a bruxa malvada enfeitiçou a maçã, ou fez a princesa mergulhar em um sono profundo de cem anos, ou transformou o príncipe em uma fera horrenda. Nos Contos de Beedle, o Bardo, ao contrário, encontramos heróis e heroínas que, embora capazes de realizar mágicas, descobrem que lhes é quase tão difícil resolver seus problemas quanto o é para os trouxas. As histórias de Beedle ajudaram gerações de pais bruxos a explicar este doloroso fato da vida aos seus filhos: a magia tanto causa dificuldades quantos as resolve.
Outra notável diferença entre estas fábulas e suas correspondentes trouxas é que as bruxas de Beedle são muito mais ativas quando se trata de partir em busca da felicidade do que as heroínas dos contos de fadas trouxas. Asha, Altheda, Amata e Babbity, a Coelha, são mulheres que tomam o destino em suas próprias mãos, em vez de tirar um longo cochilo ou esperar que alguém lhe devolva o sapatinho perdido. A exceção à regra – a donzela sem nome de “O coração peludo do mago” – age de modo semelhante ao de uma princesa de conto de fadas, mas o conto não termina com o habitual “e viveram felizes para sempre”.
Beedle, o Bardo viveu no século XV, e grande parte de sua vida permanece envolta em mistério. Sabemos que nasceu em Yorkshire, e a única xilogravura que existe mostra que ele usava uma barba excepcionalmente luxuriante. Se suas histórias refletem com fidelidade as suas opiniões, ele inclusive gostava de trouxas, e os considerava mais ignorantes do que malévolos; desconfiava da magia negra, e acreditava que os piores excessos da bruxidade decorriam de suas características demasiado humanas de crueldade, apatia ou arrogante desperdício dos próprios talentos. Os heróis e heroínas que saem vitoriosos de suas história não são os que tem magia mais poderosa, mas os que demonstram ter maior bondade, bom-senso e inventividade.

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