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terça-feira, junho 14

Hoje faz 14 anos que Dumbledore faleceu


EM MEMÓRIA DE ALVO DUMBLEDORE Por Elifas Doge
Eu conheci Alvo Dumbledore aos onze anos, em nosso primeiro dia em Hogwarts. Nossa atração mútua se devia sem dúvidas pelo fato que ambos nos sentíamos como estranhos. Eu havia contraído sífilis Draconiana logo antes de chegar à escola, e assim que não era mais contagiosa, a visão de mim esburacado e com um tom esverdeado não encorajava muitos a se aproximarem de mim. No que o concernia, Alvo havia chegado a Hogwarts sob o fardo de uma notoriedade indesejada. Praticamente um ano antes, seu pai, Percival, foi condenado por um ataque selvagem e de conhecimento geral a três trouxas jovens. Alvo nunca tentou negar que seu pai (que estava condenado à morte em Azkaban) havia cometido esse crime; pelo contrário, quando eu tomei coragem para perguntá-lo sobre isso, ele me afirmou que sabia que seu pai era culpado. Além disso, Dumbledore se recusava a falar sobre o ocorrido, apesar de muitos tentarem fazê-lo falar disso. Alguns, além disso, estavam dispostos a endossar a atitude do pai de Alvo, e assumiam que ele também odiava trouxas. Eles não podiam estar mais enganados. Assim como qualquer um que conhecesse Alvo pode atestar, ele nunca revelou de maneira remota qualquer tendência anti-trouxas, e além, seu determinado apoio aos direitos dos Trouxas renderam muitos inimigos nos anos subseqüentes. Em questão de meses, porém, a fama do próprio Alvo começou a se sobrepor aquela de seu pai. Ao final do primeiro ano ele nunca mais seria conhecido como o filho do Odeia-Trouxas, mas nada menos que o mais brilhante estudante já visto na escola. Aqueles de nós que éramos privilegiados de ser seus amigos, nos beneficiamos do seu exemplo, para não falar de sua ajuda e encorajamento, com o qual ele era sempre generoso. Ele confessou para mim mais tarde na vida, que ele sabia desde aquela época que o seu maior prazer se encontrava em lecionar. Ele não apenas ganhou cada prêmio que a escola oferecia como também mantinha contato regular com os mais notáveis nomes do mundo da magia naqueles dias, incluindo Nicolau Flamel, o celebrado alquimista, Bathilda Bagshot, a notável historiadora, e Adalbert Wafflind, o teórico da magia. Muitos de seus trabalhos encontraram espaço em publicações conhecidas como Transfiguração Hoje, Desafios nos Encantamentos e O Prático Pocionista. A carreira futura de Dumbledure parecia ser meteórica, e a única questão era quando ele iria se tornar Ministro da Magia. Apesar de ser dito algumas vezes nos anos seguintes que ele estava quase aceitando o emprego, no entanto, ele nunca teve ambições Ministeriais. Três anos depois de começarmos Hogwarts o irmão de Alvo, Aberforth, chegou à escola. Eles não eram parecidos; Aberforth nunca foi centro das atenções, e, ao contrário de Alvo, preferia argumentar através do duelo em vez de utilizar a discussão racional. No entanto, é errado sugerir, como alguns fazem que os irmãos não eram amigos. Eles se relacionavam tão confortavelmente como dois garotos tão diferentes podem fazer. Em justiça à Aberforth, deve-se admitir que viver à sombra de Alvo não deve ter sido uma experiência agradável. Sendo continuamente ofuscado era um risco ocupacional de ser seu amigo, e não pode ter sido mais fácil como irmão. Quando Alvo e eu deixamos Hogwarts, nós tinhas intenção de seguir o caminho tradicional à época, visitando e observando bruxos estrangeiros, antes de perseguirmos nossas carreiras separadas. No entanto, a tragédia interferiu. Na véspera de nossa viagem, a mãe de Alvo, Kendra, morreu, tornando Alvo arrimo da família. Eu adiei minha partida o suficiente para prestar minhas homenagens no funeral de Kendra, e então parti para o que seria então uma jornada solitária. Com um irmão e uma irmã mais novos para tomar conta, e com pouco dinheiro deixado para eles, não havia como Alvo me acompanhar. Aquele foi o período das nossas vidas em que tivemos menos contato, eu escrevi para Alvo, descrevendo, talvez insensivelmente, as maravilhas da minha jornada, como quando quase não consegui escapar de quimeras na Grécia, assim como as experiências dos Egípcios alquimistas. As suas cartas me diziam pouco sobre seu dia-a-dia, que eu imaginava ser frustrante e tediosa para um mago tão brilhante. Imerso em minhas próprias experiências, foi com horror que eu ouvi, ao final do meu ano de viagens, que mais uma tragédia atingiu Dumbledore: a morte de sua irmã, Ariana. Apesar de Ariana ter estado em má saúde por muito tempo, a temporada após a morte de sua mãe, teve um profundo efeito em ambos os irmãos. Os mais próximos de Alvo - e eu me incluo como um sortudo nesse meio - concordam que os sentimentos de responsabilidade de Alvo pela morte de Ariana (apesar de obviamente ele não ter culpa nenhuma), deixaram sua marca nele para sempre. Eu voltei para casa e encontrei um jovem rapaz que tinha experimentado o sofrimento de uma pessoa muito mais velha, Alvo estava mais reservado que antes, e com o coração muito menos brilhante. Em adição à sua miséria, a perda de Ariana levou, não à uma reaproximação entre Alvo e Aberforth, mas para um estranhamento.(Em tempo isso iria mudar - anos mais tarde eles restabeleceram se não uma relação próxima, cordial ao menos.) No entanto, ele raramente falava de seus pais ou de Ariana a partir daquela época, e seus amigos aprenderam a não mencioná-los. Outras penas vão descrever os triunfos dos anos seguintes. As inúmeras contribuições de Dumbledore para o conhecimento Bruxo, incluindo a descoberta dos 12 usos de sangue de dragão, que beneficiarão as gerações por vir, assim como a sua sabedoria que ele demonstrou-nos vários julgamentos que fez quando Chefe Bruxo do "Wizengamot". Ainda se diz que nenhum duelo bruxo se comparou àquele entre Dumbledore e Grindelwald em 1945. Aqueles que testemunharam, escreveram do terror e respeito que sentiram ao observar esses dois extraordinários bruxos duelarem. O triunfo de Dumbledore e suas conseqüências para o mundo da magia, são considerados um ponto de mudança na história mágica, comparável à introdução do Estatuto Internacional de Segredo ou à queda d'Aquele-que-não-deve-ser-nomeado. Alvo Dumbledore nunca foi orgulhoso ou vaidoso, ele podia encontrar algo a se valorizar em qualquer um, no entanto aparentemente insignificante e cabisbaixa, e eu acredito que suas perdas iniciais o beneficiaram com uma grande humanidade e simpatia. Eu vou sentir a falta de sua amizade mais do que eu posso falar, mas minha perda não é nada comparada com a perda do mundo da magia. Que ele era o mais inspirador e mais amado de todos os diretores de Hogwarts não se pode questionar. Ele morreu enquanto vivia: trabalhando sempre para um bem maior, e como sempre, disposto a estender a mão para um garotinho com sífilis Draconiana como eu estava no dia em que o
conheci.
Data da morte: 14/06/1997.

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